23 / fev / 2024
5 MIN.

Sitemap.xml

Rodrigo Botinhão

CEO e Fundador - Gear SEO

Sumário

O sitemap.xml é um arquivo com um mapa do domínio de um site, englobando todas as URLs que devem ser indexadas nos principais buscadores. É por meio dele que o Google consegue compreender melhor a estrutura e avaliar a qualidade das páginas.

Com esse mapeamento de todas as páginas de forma estruturada, o Google pode indexá-las mais rapidamente e, consequentemente, elas podem alcançar boas posições em menos tempo. Isso é muito relevante, principalmente para sites recém-criados ou com pouca visibilidade.

Quais são os benefícios de fazer o sitemap?

Em primeiro lugar, o sitemap.xml facilita a localização do seu domínio por parte dos mecanismos de busca. Assim, há mais chances de ele ser ranqueado nos primeiros resultados da pesquisa. Em alguns casos, isso permite até descobrir páginas em duplicidade e entender quais tags e marcadores chamam a atenção do Google.

“O sitemap é um arquivo XML que deve listar as páginas mais importantes de um domínio. Devemos usá-lo com o objetivo de ajudar os rastreadores a entender melhor o site e como ele é estruturado”, explica Juliano Bittencourt, Head de On-Page com vasta experiência na área de SEO.

O sitemap.xml possibilita conhecer uma classificação mais completa e precisa das páginas. Assim, ele contribui para o aumento do tráfego orgânico e das conversões. Outro benefício é que o Google percebe que o administrador do site se preocupa com o investimento em novidades, favorecendo a autoridade do domínio.

Conheça três dos principais sitemaps

O sitemap pode ser encontrado em diversos formatos, sendo que o sitemap.xml é o mais conhecido deles. A seguir, você conhece um pouco sobre ele e outros tipos.

XML

O XML é o tipo de sitemap mais completo. Além de elencar as URLs de um site, ele permite a adição de informações, como a data da última modificação, por exemplo. Ele também possibilita selecionar as páginas que devem ser priorizadas pelo Google para indexar.

TXT

Esse é o formato mais básico para quem busca fazer um sitemap. Ele traz todos os links do domínio e, automaticamente, o Google saberá quais serão indexados. Um detalhe importante é que, geralmente, não é necessária a instalação de aplicativos para gerar esse arquivo.

Atom-RSS

Esse sitemap dinâmico tem um formato muito parecido com um feed de notícias. Ele só reconhece os conteúdos recém-publicados, ao contrário dos anteriores. Mesmo sendo uma ótima opção, é sempre importante ter esse mapeamento de forma completa, com todas as URLs do domínio.

Como são os formatos para sitemaps?

Há alguns formatos possíveis para sitemaps. Um deles é o de notícias, indicado para quem quer o ranqueamento no Google Notícias. Para isso, é necessário fazer um cadastro no Google News Publisher Center.

Também é possível gerar um mapa do site como imagem. Isso é recomendado para domínios que exploram a fundo os elementos fotográficos e infográficos. Esse formato ajuda a ranquear todas as mídias do domínio, favorecendo a aparição nos primeiros resultados do Google Imagens.

O formato de vídeo é outra opção para quem quer fazer o sitemap, mas só pode ser feito no XML. Ele oferece ao Google o máximo de informações possíveis sobre sua URL. Por meio do audiovisual, a probabilidade de a taxa de conversão aumentar é muito grande.

O que é importante para fazer um sitemap?

Como fazer um sitemap? A organização é a chave para isso. Divida-o em várias categorias para deixá-lo melhor estruturado e facilitar a identificação de páginas não indexadas ou com algum tipo de problema. Crie, também, um índice para mostrar onde cada uma se encontra.

Usar um gerador de sitemap.xml também é uma alternativa útil para entender melhor a hierarquia das páginas de um site. Geralmente, ele já disponibiliza auxílio visual e recursos para arrastar e soltar, além de outras opções de personalização.

Cuidados

Ao fazer um sitemap.xml ou de outro tipos, é importante ter alguns cuidados. Se ele tiver mais de 10 MB, pode afetar o tempo de carregamento das páginas e o próprio reconhecimento por parte dos mecanismos de busca. Sendo assim, um mapa deve ter, no máximo, 50 mil links. Outra dica é sempre inserir links canônicos no sitemap.

Juliano Bittencourt também indica que “devemos evitar listar páginas inativas (HTTP 4XX), com redirecionamento (3XX), canonicalisadas e que não são importantes ou que não tenham o objetivo de ser indexadas, como a de login, por exemplo”.

Atualizações

A rotina de atualização constante é essencial para que o arquivo seja sempre alimentado com todas as URLs necessárias — e existem formas de automatizar essa tarefa.

Juliano explica: “O ideal é que a atualização do sitemap seja automática, isto é, precisa haver regras preestabelecidas na criação do mapa. Por exemplo, assim que uma URL mudar o status HTTP de 200 para qualquer outro automaticamente, ela deve ser removida. Da mesma forma, sempre que uma nova página for criada, deve ser adicionada ao XML”.

Se não for possível automatizar, crie uma rotina de validação e, quinzenalmente, faça a conferência e a higienização das URLs. Assim, o XML estará sempre atualizado no seu projeto de SEO.

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